quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Em pleno final de ano letivo, o governo Tarso demite professores contratados e gera caos nas escolas

Para felicidade dos meus alunos, provavelmente serei substituído por outro.


Mais uma atitude absurda e irresponsável promovida pelo atual governo prejudica a educação pública no Rio Grande do Sul, em pleno final de ano letivo. A Secretaria de Educação decidiu utilizar a nomeação de aprovados no último concurso para demitir inúmeros professores contratados e semear medo e confusão entre os educadores.
Essa atitude não tem nenhuma justificativa razoável. O governo poderia nomear os novos professores sem necessidade de retirar o emprego de nenhum educador, pois existem centenas de escolas com falta de professores. Poderia, se usasse como critérios a justiça e o respeito ao trabalhador, localizar os concursados sem prejudicar o encerramento do ano letivo. Porém, o que menos importa para o governo Tarso é respeitar o trabalhador em educação e a comunidade escolar.
O descaso é tão gritante que estão sendo dispensados professores que há muitos anos estão trabalhando nas escolas, sob o regime de contrato temporário. Esses mesmos professores, que não têm garantido sequer os direitos trabalhistas mínimos  ficaram anos atuando nas nossas escolas sem que o Estado realizasse concurso. Por último, enfrentaram um concurso com critérios ilegais e deliberadamente difíceis de aprovação e agora são submetidos a demissões sumárias. E tudo isso é feito pelo mesmo governo que acaba de enviar um Projeto de Lei à Assembleia Legislativa para efetuar novas contratações emergenciais no início de 2013.
Toda essa situação caótica está gerando uma grande revolta em toda a comunidade escolar. Não há nada que explique os prejuízos que estão tendo professores e estudantes. O CPERS/Sindicato denuncia essa ação perversa e irresponsável do governo e se solidariza com os educadores, que, com sua valiosa dedicação, vem lutando cotidianamente por uma escola pública de qualidade para o povo gaúcho.
CPERS/Sindicato




2 comentários:

  1. Eu trabalhei por 17 anos com contrato emergencial (1995/2012)saí sem nada, nem com o salário cheio do mês. Sem FGTS, nem seguro desemprego, saí de mãos abanando literalmente.

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    1. Pois é Eliane, chega a ser ridícula esta situação, afinal, onde estão as leis trabalhistas disto que eles chamam de país?
      E estas demissões, agora, bem no final do ano, são ótimas para o governo, que economizará bastante não pagando o décimo terceiro salário e nem as férias dos contratados.
      Este é o nosso governo comprometido com a valorização do magistério e com o "social".

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